quinta-feira, 24 de julho de 2008

Sarau Literário


Cumprindo mais uma etapa do Projeto de Leitura, a EEB. Seara realizou no dia 15 de julho o I Sarau Literário, com apresentação de poesias pelos alunos de todas as turmas.
Os alunos do 1º ano também participaram provando que é de pequeno que se aprende o gosto pela leitura e pela literatura.
Foram selecionados dois alunos por turma para a apresentação do sarau.
No 1º ano - Matutino : Amanda Somensi e Annie Cordazzo
No 1º ano - Vespertino: Bruno Carbonera e Ana Luisa Marsaro.
Confira as poesias apresentadas por eles:

Poesia As borboletas - Aluna Amanda Somensi


As borboletas

(Vinícius de Moraes)

Brancas,
Azuis,
Amarelas
E pretas.
Brincam na luz
As belas borboletas.

Borboletas brancas
são alegres e francas.

Borboletas azuis
Gostam muito de luz.

As amarelinhas,
São taõ bonitinhas.

E as pretas então.
Oh! Que escuridão!


Poesia O útimo andar - Aluna Annie Cordazzo


O último andar

(Cecília Meireles)

O último andar é mais bonito,
do último andar se vê o mar
é lá que eu quero morar.

O último andar é muito longe
custa-se muito a chegar.
É lá que eu quero morar.

Todo o céu fica a noite inteira
sobre o último andar
É lá que eu quero morar.

Quando faz lua no terraço
fica todo o luar
É lá que eu quero morar.

Os passarinhos lé se escondem
para ninguém os maltratar
No último andar.

De lá se avista o mundo inteiro
tudo parece perto no ar
É lá que eu quero morar
no último andar.


Poesia O Pato - Aluno Bruno Carbonera


O Pato

(Vinícius de Moraes)

Lá vem o pato
Pato aqui,
Pato acolá.
Lá vem o pato
Para ver o que é que há.
O Pato pateta,
Pintou o caneco.
Surrou a galinha.
Bateu no marreco.
Pulou do puleiro
No pé do cavalo.
Levou um coice.
Criou um galo.
Comeu um pedaço.
De ganipapo.
Ficou engasgado
Com dor no papo.
Pulou no poço.
Quebrou a tigela.
Tantas fez o moço.
Que foi pra panela.


Poesia A casa - Aluna Ana Luísa Marsaro


A casa

(Vinícius de Moraes)

Era uma casa
Muito engraçada
Ninguém podia
Entrar nela não
Porque na casa
Não tinha Chão
Ninguem podia
Dormir na rede
Porque na casa
Não Tinha Parede
Ninguém podia
Fazer Pipi
Porque penico,
Não tinha ali
Mas era feita
Com muito esmero
Na rua dos bobos
Número zero.